quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pra pensar com cuidado!

Embriaguez, alienação e sobriedade

Por Marcia Shimabukuro
Vivemos uma geração em que "tomar um porre" é sinônimo de status. Vi, durante os três últimos anos, amigos que antes eram totalmente contrários ao exagero etílico tornarem-se verdadeiros bebuns. Uma pena. Eles acreditam que a bebida é a desculpa para se tornar quem eles não tem coragem de ser sóbrios. Ficam mais "alegres", sentem-se poderosos, sem limites, porém, esquecem-se de metade das coisas que ocorreram na noite anterior. Pergunto-me qual seria o grande trunfo de viver dessa maneira.
Será que a influência vem da mídia? Comerciais mostram que consumir cerveja atrai mulheres lindas e momentos agradáveis. Somos manipulados por propagandas? Em partes. De certa forma, a ideia daquela felicidade que nos é vendida gera a ansiedade de conquistá-la por meio da bebida. Mas todos sabemos que felicidade não se compra. A impressão que tenho é a de um hábito intrínseco à passagem para a maturidade, como se a bebida fosse um passaporte à vida adulta. Serei direta: não é. A responsabilidade é o que diferencia as fases da vida, e ser independente é muito mais do que comprar uma garrafa de vodka sem precisar mostrar a identidade.
Cada vez mais novos, somos postos em um mundo de loucura e repressão. As algemas atadas são falsamente libertadas quando o álcool passa a atuar na mente. É tudo mera ilusão. Os problemas continuam, a vida permanece a mesma. A diferença é que, por algumas horas, você é que se aliena. Você é que perde a percepção da realidade. Você é que deixa de vivenciar o que existe de fato para fantasiar.
Vale a pena? Embriaguez, alienação, ou sobriedade... Você pode viver da maneira que quiser, é só uma questão de escolha. No entanto, não se esqueça que para cada escolha, haverá uma consequência, uma renúncia e talvez, o arrependimento.
 Fonte: http://blogdofolhateen.folha.blog.uol.com.br/

Reportagem muito boa sobre a trajetória política de Lula e as perspectivas de continuidade com Dilma.

Essa reportagem de André Singer está muito interessante! Aproveitem!
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/803980-a-historia-e-seus-ardis---o-lulismo-posto-a-prova-em-2010.shtml
Fonte: Folha.com

Já decidiram quem são os seus candidatos?

Eis mais uma pesquisa datafolha:
Fonte da imagem: http://f.i.uol.com.br/folha/poder/images/10272680.gif

Rafael Correa, presidente do Equador, está hospitalizado após ataque de policiais revoltados com o decreto de revisão de seus salários.


 "O governo declarou estado de exceção e afirma que 'há tentativa de golpe de Estado'."
 Leia mais:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2010/09/30/equador-declara-estado-de-excecao-presidente-denuncia-tentativa-de-golpe.jhtm
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/09/100930_equador_correa_hospital_cj.shtml

Fonte da imagem: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/09/em-meio-tensao-presidente-acusa-oposicao-de-tentar-golpe-no-equador.html

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Guernica

Alguém saberia me dizer qual foi a "triste" inpiração de Picasso para a obra "Guernica"?

A Europa continua continua frágil, mas o povo vai às ruas protestar contra medidas de austeridade na Europa.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/09/100929_protestoseuropafn.shtml

Chavez quer endurecer a revolução socialista na Venezuela.

Reportagem retirada da Folha para assinates de Flávia Marreiros.

Chávez ignora revés e diz que vai acelerar socialismo 
Presidente venezuelano sinaliza correria na aprovação de leis até janeiro

Forças não chavistas obtiveram 67 cadeiras contra 98 do governo na eleição ao Parlamento, no último domingo

David Fernandez/Efe

Integrantes da MUD em evento para celebrar resultado

FLÁVIA MARREIRO
DE CARACAS

Um dia após ver a oposição impedi-lo de ter maioria qualificada no novo Parlamento, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, prometeu acelerar seu projeto socialista.
Aliados começaram a sugerir que podem aprovar uma "lei habilitante" -a prerrogativa de o presidente legislar por decreto-, no período entre agora e a posse da nova Assembleia Legislativa, em janeiro próximo.
O presidente também desafiou opositores a convocar um referendo revogatório de seu mandato.
"Por que vão esperar dois anos para tirar Chávez de Miraflores?", ironizou.
Chávez respondia assim aos resultados das eleições legislativas de domingo, quando as forças não chavistas conseguiram 67 cadeiras contra 98 do governo e, juntas, dizem ter superado os votos de seu PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela).
A Mesa de Unidade (MUD), a coalizão diversa da oposição que o enfrentou, rebateu pedindo que Chávez se concentre em trabalhar.
"[Chávez] está convidando para mais uma confrontação. Para quê? Presidente, se dedique a trabalhar, para que os barracos não caiam mais", lançou Antonio Ledezma, prefeito do distrito metropolitano de Caracas, em alusão às fortes chuvas da capital.
Chávez se desdobrava ontem para comemorar a maioria simples do PSUV, encurralado por seu próprio discurso antes da votação. Na campanha, ele prometeu "demolir" a oposição e afirmou que os 2/3 de deputados no Parlamento eram essenciais para renovar a "hegemonia" da "revolução".
"O que conseguimos foi a consolidação da hegemonia revolucionária", afirmou agora. Negou, porém, que a eleição sirva como medida de seu prestígio eleitoral, apesar de ter repetido várias vezes que elas "cheiravam" às presidenciais de 2012.
Sem a maioria qualificada, o governo fica impossibilitado de aprovar ou modificar leis orgânicas, que regem temas de amplo alcance.
Questionado sobre o obstáculo, não cedeu. "Aprovo não orgânica e pronto."
Chávez lembrou, porém, que a nova Assembleia assume em janeiro. Até lá, os chavistas poderão aprovar leis em pauta, como a das comunas -que muda o desenho político-administrativo e deve concentrar poder na Presidência- ou a trabalhista.
Chávez dedicou grande parte de uma entrevista anteontem para acusar a imprensa de mentir. Irritou-se com uma jornalista da Radio France Internacional que o questionou sobre a diferença de votos com a oposição.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft2909201001.htm

Fidel discursa em defesa do socialismo.

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/806494-fidel-castro-volta-a-discursar-em-publico-veja-video.shtml

Entrevista do Aécio para a Folha sobre a campanha de Serra.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/806232-serra-precisa-mudar-no-segundo-turno-diz-aecio.shtml

Olha a onda verde!

Pessoal, o que vocês acham da onda verde? Será que o massacre vai mudar de lado?

Duas leituras sobre o assunto:
http://napraticaateoriaeoutra.org/?p=7187
http://www1.folha.uol.com.br/poder/805099-em-debate-marina-e-serra-clamam-por-segundo-turno.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/poder/798333-marina-cresce-entre-eleitores-mais-ricos-mostra-datafolha.shtml

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Mais do que a técnica, foco dos cursos são as pessoas

Para aqueles alunos que têm interesse em prestar vestibular para Comunicação, fica a dica:

Mais do que a técnica, foco dos cursos são as pessoas
Coordenador de graduação aponta a importância de "entender de gente"


Eduardo Anizelli/Folhapress

Alunos de publicidade da ESPM em estúdio de áudio

ANDRESSA TAFFAREL
DE SÃO PAULO

Entender as novas mídias, dominar programas de computador e conhecer o que está em alta no mercado de trabalho parece a receita do sucesso para qualquer estudante de comunicação -área que inclui cursos como jornalismo, cinema e publicidade e propaganda.
A importância desses conhecimentos é reconhecida, mas, segundo os professores da área, eles podem ser insuficientes para aquele aluno que não consegue se sair bem em uma determinada tarefa: compreender o que as outras pessoas dizem.
"Entender de gente é tão ou mais importante do que dominar uma técnica", aponta o coordenador de comunicação social da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Luiz Fernando Garcia. A ESPM abre em 2011 um curso de jornalismo com foco corporativo.
É pela necessidade dessa habilidade interpessoal que alguns cursos da área têm repensado os seus currículos.
Também para se atualizar em relação às novidades do mercado, mas, principalmente, para integrar cada vez mais cedo a prática e a teoria.
"As disciplinas [teóricas] são fundamentais para que o aluno possa processar o conhecimento prático com mais facilidade e não se torne um simples apertador de botão", diz Vagner Matrone, coordenador do curso de rádio e TV da Faap.
A conclusão tem sido uma só: a parte prática muda com a mesma velocidade com que são criadas tecnologias. O que tem sobrevivido é o conhecimento teórico.
Para a vice-coordenadora de relações públicas da UEL (estadual de Londrina, PR), "o foco da comunicação serão sempre as pessoas, independentemente das novidades [técnicas] criadas." Além das mudanças exigidas pelo próprio mercado, os currículos dos cursos de comunicação também estão sendo repensados pelo Ministério da Educação, que determina uma base mínima que deve ser seguida por todas as graduações.
É justamente essa base que é avaliada em provas como a do Enade, que mede a qualidade dos cursos.
Diretrizes mais específicas para relações públicas estão sendo debatidas por uma comissão de especialistas, antes de seguir para o CNE (Conselho Nacional de Educação), onde já estão os novos parâmetros para as turmas de jornalismo.

PARTICIPAÇÃO
Nos dois casos, a população pode contribuir. Para relações públicas, as sugestões devem ser enviadas para consulta.rp@mec.gov.br, até o dia 30. Já no dia 8 de outubro, o CNE realiza uma audiência pública em Brasília, quando discute as mudanças no jornalismo.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/fovest/fo2209201001.htm


Colaborou ANA PAULA ANJOS

Lei da Ficha Limpa

Pra quem ainda não conhece a Lei da Ficha Limpa, vale a pena dar uma olhadinha nesses artigos:
Folha.com:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/803038-entenda-a-lei-da-ficha-limpa-que-impede-a-candidatura-de-politicos-condenados.shtml 
BBC Brasil:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/09/100922_fichalimpaentenda_fp.shtml 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Blogs com podcast

Uma boa solução para aqueles que sentem uma boa preguiça de ler uma matéria inteira são as colunas da Folha.com. Lá vocês encontram matérias de colunistas como: Eliane Cantanhêde, Fernando Canzian, Gilberto Dimenstein, Hélio Schwartsman, entre outros, no formato podcast.
Portanto, de agora em diante não tem desculpa pra não se informar. Dá pra escutar os podcasts do celular! Show, né?

Obama oficiliza a retirada das tropas americanas do Iraque.

Pessoal, a folha trouxe uma matéria especial sobre a retirada das tropas americanas do Iraque. É bom vocês darem uma olhadinha porque essa reportagem traz um histórico interessante, pontos de vista, análises etc:
http://www1.folha.uol.com.br/especial/2010/retiradadoiraque/

Para quem quiser ver uma entrevistamuito bacana com especialistas que analisam a guerra pela Globo News,  é só clicar nesse endereço http://www.youtube.com/watch?v=70F1_nCdFB8 pra ter a primeira parte dessa entrevista pelo youtube. À medida que vocês forem terminando cada vídeo, procurem na seleção de vídeos no canto direito da página o próximo vídeo que estará numerado.

29ª Bienal de São Paulo

Pra quem se interessa por Arte Contemporânea, a sugestão da vez é 29ª Bienal de São Paulo.

A Folha online trouxe uma matéria sobre os bastidores da bienal deste ano:
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/801964-artistas-revelam-bastidores-da-bienal-assista.shtml

Classe média soma 50% da população e domina poder de compra, diz FGV

10/09/2010 - 18h15

Classe média soma 50% da população e domina poder de compra, diz FGV

VERENA FORNETTI
DO RIO

Pela primeira vez, a classe média do Brasil atingiu 50% da população. O cálculo é do economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas, com base em dados da Pnad 2009 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
No ano anterior, a classe C representava 49,2% da população e, em 1992, 32,5%. A FGV enquadra nesse estrato as famílias com rendas domiciliar de R$ 1.116 a R$ 4.854. Essa nova classe média abarca 94,9 milhões de pessoas, segundo a FGV.
'A classe C agora é dominante em poder de compra. É ela que vai comandar o país não só economicamente, mas também em termos políticos', diz o economista.
Para ele, há uma 'revolução silenciosa' no país. Depois do Plano Real e da estabililização da economia, houve um aumento do bem-estar da população.
Principalmente a partir da década de 1990, a escolaridade avançou e o tamanho das famílias diminuiu. Nos anos 2000, o emprego formal registrou sucessivos recordes e a renda média individual cresceu com mais ímpeto.
'No Brasil sempre fomos mais cigarras que formigas, entendendo formiga como aquela que pensa no futuro. Está havendo uma transformação. Estamos caminhando para ser mais formigas.'
DESIGUALDADE
Neri afirma que, mais que o consumo, é o trabalho que avança no Brasil. 'O que está prosperando é o do trabalhador brasileiro, mais que o consumidor brasileiro. Ele não só está comprando mais como vai poder comprar mais lá na frente.'
Para ele, o 'boom brasileiro' é de melhor qualidade que o chinês, pois vem acompanhado de maior equidade. 'A China vive uma crescente desigualdade, similar à que vivemos durante o milagre econômico brasileiro dos anos 60, bem detalhado no livro seminal de Carlos Langoni'.
O economista destaca que a desigualdade social vem caindo durante toda esta década.
Segundo ele, o país caminha para registrar o menor nível de desigualdade desde a década de 1960.
Nesses anos, o índice de Gini --principal indicador para auferir a desigualdade social-- era de 0,5367. O índice varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior é a desigualdade. A partir de 1970, ainda no milagre econômico brasileiro, a desigualdade aumentou. Então, vigorava a ideia oficial de que era preciso fazer o bolo da economia crescer para só depois dividi-lo.
Na década de 1990, em razão da instabilidade econômica e da inflação, o índice de Gini atingiu 0,6091. A partir do Plano Real, segundo Neri, houve um aumento do bem-estar da população e, nesta década, a desigualdade caiu com mais ímpeto.
CLASSE AB ELEIÇÕES
Com base na PME (Pesquisa Mensal do Emprego), também do IBGE, Neri afirma que neste ano a renda da classe AB se acelerou.
Em julho deste ano, segundo ele, o crescimento da renda média dessas famílias é de 13% se comparada à de julho de 2009.
Para todas as classes, o crescimento é de 7,7% na mesma base de comparação.
De acordo com o economista, a tendência é que no futuro sejam as classes AB que registrem as maiores expansões. 'Isso é uma consequência do desenvolvimento do país.'
'O Brasil apresentou crescimento chinês para os mais pobres (e só para eles) entre 2001 e 2004. Mas, no biênio 2005-06, o crescimento chinês ocorreu para todos os estratos sociais', disse Neri.
Nos outros anos, diz Neri, o crescimento da renda para os estratos mais elevados foi menos acelerado. Mas mesmo assim é expressivo.
A classe A cresceu 41% entre 2003 e 2009 e a B registrou expansão de 39%.
MELHORIA
O economista Claudio Dedecca, da Unicamp, diz que é a primeira vez em décadas que o país vive uma queda da desigualdade em um contexto de recuperação da atividade econômica, de estabilidade e controle da inflação.
Embora o índice de Gini tenha melhorado no passado, Dedecca afirma que isso ocorria em contexto menos favorável, com perda do nível de emprego.
'Ademais, [a queda da desigualdade] vem perdurando durante todos os anos da década, mostrando duração significativamente mais longa que a observada para as quedas da desigualdade ocorridas nos anos 80 e 90.'
O economista destaca que, nas décadas anteriores, a redução do índice de Gini não se refletiu, no primeiro momento, em alta do rendimento médio individual.
'A queda da desigualdade com redução do rendimento médio sinaliza que ao mesmo tempo em que os rendimentos dos estratos inferiores apresentaram trajetória ascendente, se observou estabilidade ou queda dos rendimentos dos estratos superiores', afirma ele.
Segundo ele, essa é uma 'fragilidade' da redução da desigualdade no país. Ele aponta outra: a diferença entre a renda obtida por meio do trabalho e a renda obtida pelos que detêm capital --como imóveis e aplicações financeiras-- continua alta.
'A queda da desigualdade não deverá produzir uma alteração do padrão de bem-estar da sociedade brasileira, mas somente atenuará a perversidade que a distribuição de renda do país carrega.'
O pesquisador diz ainda que a redução da desigualdades mas sem que tenha havida a contrapartida do aumento da renda individual --fenômeno que ocorreu até 2006, segundo ele-- provocou uma deterioração do padrão médio de bem-estar.
Mas, a partir daquele ano, a renda média individual também aumenta. 'Então o passamos a um movimento de queda da desigualdade com elevação do bem-estar, decorrentes de incrementos para todos os níveis de renda, com intensidade mais expressiva para os rendimentos mais baixos.'
'Nos últimos anos de dados da PNAD se vislumbra a possibilidade de romper esta limitação que caracteriza a redução da desigualdade, em especial da observada para a renda do trabalho.'
Para o pesquisador, a melhora na desigualdade ocorreu, sobretudo, em razão da política de valorização do salário mínimo, das negociações positivas entre sindicatos e empresas depois da retomada do crescimento.
Ele cita também o Bolsa Família e o aumento do poder de barganha dos indivíduos --que tem mais condições de exigir benefícios e postos melhores quando a economia está bem. 

Sites interessantes

Aqui estão alguns blogs e sites para vocês se divertirem e se ionformarem:

http://napraticaateoriaeoutra.org/
http://www.amalgama.blog.br/
http://www.tijolaco.com/
http://abundacanalha.blogspot.com/
http://noticiarama.blogspot.com/
http://www.aomirante.net/
http://www.folha.uol.com.br/
http://www.overmundo.com.br/

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Os partidos políticos


COLÉGIO MÉTODO
DISCIPLINA: HISTÓRIA 
PROFESSORA: JANAÍNA BUENO                                                           DATA: __/__/__
ALUNO: __________________________________________ TURMA:_______________

OS PARTIDOS POLÍTICOS

O Brasil tem um sistema político pluripartidário, ou seja, admite a formação legal de vários partidos. O partido político é uma associação voluntária de pessoas que compartilham os mesmos ideais, interesses, objetivos e doutrinas políticas, que tem como objetivo influenciar e fazer parte do poder político.
A essência da democracia reside em dois princípios fundamentais: o voto e os Partidos Políticos. Quando nascem a liberdade e a democracia, aparecem os partidos políticos, símbolos da participação do povo na soberania do Estado. Portanto, podemos entender como Partido Político a divisão do povo de uma nação em vários agrupamentos, cada um deles possuindo seu próprio pensamento no que diz respeito à maneira como a Nação poderá ser governada. Os partidos servem para exprimir e para formar a opinião pública. São um foco permanente de difusão do pensamento político, além de estimular os indivíduos a manter, exprimir e defender suas opiniões.
Os partidos tem um papel muito importante na preparação das eleições e na escolha dos candidatos, porque o partido deve levantar perante o eleitorado todos os problemas que hão de ser respondidos e além de apresentar os problemas, deve apresentar o plano de programa que propõe realizar, caso conquiste o poder. E o partido apresenta também o candidato, o que significa fazer a primeira triagem para a decisão do eleitorado. Nestes dois pontos, os partidos passam a ter uma importância crucial para a democracia. Em contrapartida existem riscos sérios que os próprios partidos apresentam para o sistema democrático.
Caso estas agremiações tenham uma estrutura oligárquica e sejam controladas por minorias militantes que tomem conta da máquina, ou por minorias vinculadas a grupos econômicos ou minorias vinculadas a grupos raciais, então haverá um distorção total e embora todos votem, não haverá verdadeira democracia, porque todos votarão em candidatos que não foram verdadeiramente escolhidos pelos povo.
A história dos partidos políticos nos revela que no começo eles foram reprimidos, hostilizados e desprezados, tanto na doutrina como na prática das instituições. Não havia lugar para o partido político na democracia, segundo deduziam da doutrina de Rousseau.
No sistema representativo da liberal - democracia entende-se que o representante, uma vez eleito é livre e desembaraçado dos vínculos de sujeição a grupos, organização de forças sociais.
Hoje, entende-se precisamente o contrário: a democracia é impossível sem os partidos políticos. O publicista inglês Mac Iver associa que sem o sistema partidário, os únicos métodos para chegar-se a uma mudança de governo vem a ser o golpe de Estado e a Revolução.
A realidade sociológica dos partidos passou durante largo período de tempo, desconhecida pelo ordenamento jurídico.
Quando se dá a institucionalização jurídica da realidade partidária, e o jurídico coincide com o sociológico, chega-se também oficialmente ao Estado social. Nesta ocasião os textos constitucionais, entram a indicar o lugar que cabe às organizações partidárias no seio da ordem estabelecida.
Hoje os partidos políticos se inserem no corpo das constituições. Os partidos se tornam instituições oficiais, que recebem subsídios de agências governamentais e se convertem em órgãos do poder estatal, embora revistam-se aqui entre nós de personalidade jurídica de direito privado.
Há partidos (conservadores) que procuram alcançar objetivos dentro da organização política existente. Outros, de feição revolucionária se constituem a fim de modificar a política existente.
A ação do partido será exercida em nome dos cidadãos que o integram dentro de um programa estabelecido.
O Estado Partidário contemporâneo adota três sistemas principais de partidos. Vejamos:
Bipartidarismo: É considerado por alguns escritores políticos como o sistema democrático por excelência em matéria de organização partidária. O sistema bipartidário não significa literalmente a existência de apenas dois partidos. É possível que vários paridos concorram, mas o sistema tecnicamente se acha de tal forma estruturado que só dois partidos se reúnem de maneira permanente a possibilidade de chegar ao poder. O sistema bipartidário tem algo que corresponde a um traço natural da divisão política da sociedade, conforme assinala Duverger, o qual observa que se nem sempre há um dualismo de partidos, quase sempre há um dualismo de tendências. Ex.: Estados Unidos e Inglaterra.
Multipatidarismo: Os adeptos do pluralismo partidário louvam-no como a forma de colher e fazer representar o pensamento de variadas correntes de opinião, emprestando às minorias políticas o peso de um influência que não existiria no sistema bipartidário ou no sistema monopartidário. E por outro lado, no sistema presidencial, indica-se ordinariamente a pulverização partidária como fator de enfraquecimento do regime, determinando-lhe não raro seu colapso. E no sistema parlamentar o Multipatidarismo conduz inevitavelmente aos governos de coalizão ou coligação, com gabinetes de composição heterogênea, sem rumos políticos coerentes, sujeitos a uma instabilidade manifesta. Não obstante, estes governos por sua natureza tendem a ser mais sensíveis à opinião pública.
Unipartidarismo ou Partido único: É próprio dos regimes totalitários como o fascismo, o nazismo e o comunismo. As ditaduras do século XX, com raras exceções, fizeram do partido único o instrumento máximo da conservação do poder, sufocando o pluralismo político sem o qual a liberdade se extingue. O partido único é o sustentáculo da ditadura, conforme assinala Duverger. Neste sistema o partido se confunde com o poder e sua doutrina se torna a idéia do direito oficial.
A primeira vez que se usou este termo no país foi por ocasião da Independência do Brasil, em que se falava em Partido Português e Partido Brasileiro. Mas os primeiros partidos políticos brasileiros que tiveram existência legal foram o Partido Conservador e o Partido Liberal, no segundo reinado (1840-1889). Estes e o Partido Republicano Paulista foram os partidos políticos de mais longa duração no Brasil.
Na República Velha (1889-1930), os partidos políticos eram organizações regionais, existindo um Partido Republicano em cada estado, cada um tendo estatutos e direções próprias.
Em 1966, o regime militar instaurado pela Revolução de 1964 implantou o bipartidarismo no Brasil, devido às muitas exigências legais para se criarem partidos políticos. Assim, de 1966 até 1979, existiram só a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o MDB.
No Brasil vigora, atualmente, o pluripartidismo ou pluripartidarismo. A atual constituição brasileira garante ampla liberdade partidária, mas, na prática, estão impossibilitados de se legalizarem os partidos fascistas, nazistas e monarquistas. Os partidos políticos oficializados e registrados no Tribunal Superior Eleitoral do Brasil são obrigados a prestar contas ao Tribunal de Contas da União.

Fonte:

ATIVIDADE

Pesquise em revistas, jornais, livros e internet sobre os patidos PT, PSDB, PV e PSOL.
a) Em que contexto histórico eles nasceram?
b) Quais são as suas principais ideias e características?

Governo


COLÉGIO MÉTODO

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
PROFESSORA: JANAÍNA BUENO                                                            DATA: __/__/__
ALUNO: __________________________________________ TURMA:_______________

Um governo é um grupo de indivíduos que tem o poder de mandar em um território, de acordo com a Constituição. Esse território pode ser um país, um estado ou província dentro de um país, ou até mesmo, uma região. A maneira de administrar uma nação é determinada pela forma de governo utilizada por ela. São elas:
Anarquismo: forma política que objetiva abolir o capitalismo para que o Estado seja ausente. Defende a liberdade e a ausência de leis.
República: forma política que designa um representante para que se eleito pelo povo assuma o mais alto cargo do poder executivo.
Monarquia: forma política que tem o rei como chefe máximo de estado. Normalmente o chefe de estado recebe o cargo como herança, ou seja, o trono é passado de pai para filho ou em casos de não haver um herdeiro legítimo é passado para o parente mais próximo.
A partir destas formas de governo surgem correntes ligadas a essas. Há também outras formas de governo que são consideradas formas impuras que também servem como inspiração para novas correntes. São elas:
Oligarquia: Forma política utilizada por alguns grupos que dominam a cultura, a política e a sociedade do país. Normalmente dominam tais fatores em prol de seus próprios interesses.
Demagogia: Forma política que consiste em levar o povo a confiar em falsas promessas e situações que na realidade não podem ser postas em prática.
Tirania: Forma política utilizada por pessoas sem limites de poder. Normalmente utilizam-se ameaças e violência como formas de reprimir a sociedade e fazer com que as imposições sejam aceitas. (http://www.alunosonline.com.br/historia/formas-de-governo/)
No Brasil adotamos a Democracia Representativa – o governo é exercido por seus representantes, eleitos pelo voto direto e secreto.
A Democracia Representativa divide-se em sistemas de governo, sendo os principais:
Parlamentarismo: sistema de governo em que o poder legislativo (parlamento) oferece a sustentação (apoio direto ou indireto) para o poder executivo. Logo, o poder executivo necessita do poder do parlamento para ser formado e também para governar. No parlamentarismo, o poder executivo é, geralmente, exercido por um primeiro-ministro (chanceler). É o caso da Inglaterra, França e Alemanha.
Presidencialismo: sistema de governo no qual o presidente da república é chefe de governo e chefe de Estado. Como chefe de Estado, é ele quem escolhe os chefes dos grandes departamentos ou ministérios. Juridicamente, o presidencialismo se caracteriza pela separação de poderes Legislativo, Judiciário e Executivo. É o caso do Brasil, dos EUA, do México.
Cada Estado adota certas ideias como princípios norteadores da vida comunitária. Na base da organização estatal teremos sempre uma ideologia política, isto é , um conjunto sistematizado de idéias. Definimos Regime Político como o modo pelo qual cada Estado se organiza e se orienta de acordo com determinada ideologia. Como Formas de Estado temos basicamente dois tipos: Estado Democrático e Estado Totalitário.
Estado Democrático: O Estado Democrático é aquele que adota como princípios a participação política dos cidadãos nas decisões governamentais e a primazia do bem comum e dos interesses individuais. Tem como características a existência de voto universal ou censitário, governo geralmente com Três poderes independentes ( Executivo, Legislativo e Judiciário). Possui também sistema representativo que decide, teoricamente com base no voto popular, as decisões governamentais. Todos os países modernos adotam essa filosofia democrática como forma de governo.
Estado totalitário: É o Estado que adota como princípio a vontade soberana do governante sobre o interesse comum. O Estado totalitário faz do Estado um fim em si mesmo e as pessoas só têm valor quando servem aos interesses do Estado. O interesse coletivo anula o indivíduo e reduz ao máximo a participação popular nas decisões governamentais. A centralização do poder é uma característica marcante. Os exemplos mais famosos no mundo moderno são o nazismo alemão , o fascismo italiano, o comunismo chinês e o socialismo utópico de Fidel Castro em Cuba.
Estados unitários e federados: Dentro dos conceitos de Estado democrático ou totalitário podemos definir como Estado unitário aquele em que há um só Legislativo, um só Executivo e um só Judiciário para todo o território. Como Estado Federado temos aquele em que há divisões político-administrativas, com certa autonomia para cuidar dos interesses regionais.
O Brasil é uma República Federativa Presidencialista, formada pela União, estados e municípios, em que o exercício do poder é atribuído a órgãos distintos e independentes, submetidos a um sistema de controle para garantir o cumprimento das leis e da Constituição.
O Brasil é uma República porque o Chefe de estado é eleito pelo povo, por período de tempo determinado. É Presidencialista porque o presidente da República é Chefe de estado e também Chefe de governo. É Federativa porque os estados têm autonomia política.
A União está divida em três poderes, independentes e harmônicos entre si. São eles:
Poder Executivo: é um dos poderes governamentais, segundo a teoria da separação dos poderes cuja responsabilidade é a de implementar, ou executar, as leis e a agenda diária do governo ou do Estado. De fato, o poder executivo de uma nação é regularmente relacionado ao próprio governo. O poder executivo pode ser representado, em nível nacional, por apenas um órgão (presidência da república, no caso de um presidencialismo), ou pode ser dividido (parlamento e coroa real, no caso de monarquia constitucional)
Poder executivo: varia de país a país. Nos países presidencialistas, o poder executivo é representado pelo seu presidente, que acumula as funções de chefe de governo e chefe de estado. Nos países parlamentaristas, o poder executivo fica dividido entre o primeiro-ministro, que é o chefe de governo, e o monarca (geralmente rei), que assume o cargo de chefe de estado. Em regimes totalmente monárquicos, o monarca assume, assim como o presidente, as funções de chefe do governo e do Estado.
O Executivo, porém, nem sempre se resume somente aos chefes. Em regimes democráticos, o presidente ou o primeiro-ministro conta com seu conselho de ministros, assessores, secretários, entre outros.
Cargos do Executivo
O Executivo tem, usualmente, as seguintes obrigações:
  • Aplicar as leis. Para isso, fica a cargo do Executivo órgãos como a polícia, prisões etc., para punir criminosos.
  • Manter as relações do país com as outras nações
  • Manter as forças armadas
  • Administrar órgãos públicos de serviços à população, como bancos.
Poder Legislativo: é o poder de legislar, criar leis. No sistema de três poderes proposto por Montesquieu, o poder legislativo é representado pelos legisladores, homens que devem elaborar as leis que regulam o Estado. O poder legislativo na maioria das repúblicas e monarquias é constituído por um congresso, parlamento, assembléias ou câmaras.
O objetivo do poder legislativo é elaborar normas de direito de abrangência geral (ou, raramente, de abrangência individual) que são estabelecidas aos cidadãos ou às instituições públicas nas suas relações recíprocas.
Em regimes ditatoriais o poder legislativo é exercido pelo próprio ditador ou por câmara legislativa nomeada por ele.
Entre as funções elementares do poder legislativo estão as de fiscalizar o Poder Executivo, votar leis orçamentárias e, em situações específicas, julgar determinadas pessoas, como o Presidente da república ou os próprios membros do legislativo.
Poder judicial ou Poder judiciário é um dos três poderes do Estado moderno na divisão preconizada por Montesquieu em sua teoria da separação dos poderes.
Ele possui a capacidade de julgar, de acordo com as leis criadas pelo Poder Legislativo e de acordo com as regras constitucionais em determinado país. Ministros, desembargadores e Juízes formam a classe dos magistrados (os que julgam). Há ainda, nos países com justiça privada, o Tribunal Arbitral composto de Juízes Arbitrais, Conciliadores e Mediadores. No Brasil os Juízes Arbitrais são considerados juízes de fato e de direito e a Lei 9.307/96 regulamenta o funcionamento desses tribunais privados, muito comum nos países de "primeiro mundo".
Dizendo de outra forma:
Poder executivo é exercido pelo presidente da república no âmbito federal e pelos governadores dos estados e do Distrito Federal, nos âmbitos estadual e distrital, e pelos prefeitos, em âmbito municipal, o distrito federal não possui prefeituras e portanto não possui poder executivo municipal.
Poder legislativo é exercido pelo congresso nacional, deputados federais e senadores, pelos deputados estaduais, em âmbito estadual, e pelos vereadores, em âmbito municipal e no Distrito Federal pelos deputados distritais.
Poder Judiciário é exercido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ),órgãos da Justiça Federal: os Tribunais Regionais Federais (TRFs) e os Juízes Federais ,órgãos da Justiça Eleitoral: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), os Juízes Eleitorais e as Juntas Eleitorais, os órgãos da Justiça do Trabalho: o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e os Juízes do Trabalho, a Justiça Militar: Superior Tribunal Militar (STM) e dos Tribunais e Juízes Militares,Justiça Militar Estadual; Justiça Estadual:compõe-se de duas instâncias, o Tribunal de Justiça (TJ) e os Juízes Estaduais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.alunosonline.com.br/historia/formas-de-governo/
http://www.doutrina.linear.nom.br/doutrina/Doutrina_Parlamentarismo%20e%20Presidencialismo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Presidencialismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamentarismo
http://www.brasil.gov.br/sobre/o-brasil/estado-brasileiro/sistema-politico
http://www.portalbrasil.net/2006/colunas/politica/abril_16.htm


ATIVIDADE
Classifique o Brasil dentro das categorias apresentadas acima.

Candidatos ao cargo de governador de Minas Gerais


COLÉGIO MÉTODO

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
PROFESSORA: JANAÍNA BUENO DATA: __/__/__
ALUNO: __________________________________________ TURMA:_______________


Dando continuidade à nossa pesquisa sobre o universo político, conheceremos então, os candidatos ao cargo de governador do estado de Minas Gerais.
As eleições estaduais de Minas Gerais de 2010 serão realizadas em 3 de outubro, como parte das eleições gerais do país. Nestas eleições, serão realizadas eleições em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Se nenhum dos candidatos obtiver mais da metade do votos válidos, um segundo turno será realizado em 31 de outubro de 2010. Segundo a Constituição, os governadores são eleitos diretamente para um mandato de quatro anos, com um limite de dois mandatos.
Os principais candidatos ao governo do estado são o senador Hélio Costa (PMDB), o governador Antônio Anastasia (PSDB), a professora Vanessa Portugal (PSTU) e o professor Luiz Carlos Ferreira (PSOL). Mas, para facilitar o nosso trabalho, conheceremos mais a fundo apenas os dois primeiros colocados nas pesquisas de ibop: Antônio Anastasia e Hélio Costa.

ATIVIDADE

1- Coleta de dados: procure em jornais, revista e internet notícias sobre os cadidatos ao governo de Minas Antônio Anastasia e Hélio Costa. Procure por notícias que tratem sobre a história de vida e poliítica, o plano de governo, as propostas, as alianças entre outras informações relevantes sobre os candidatos em questão.

2- Selecione as notícias que trazem informações sobre a vida política dos dois candidatos e monte uma linha do tempo.

3- Apresente as propostas de governo dos dois candidatos e observe se elas possuem pontos comuns ou discordantes. Quais?

4- Pesquise sobre os partidos dos canditados Antônio Anastasia e Hélio Costa e monte um texto resumido sobre a história desses partidos.

Candidatos ao cargo de presidente da República


COLÉGIO MÉTODO

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
PROFESSORA: JANAÍNA BUENO                                                            DATA: __/__/__
ALUNO: __________________________________________ TURMA:_______________

Prezados alunos,
como todos sabem, estamos em ano eleitoral. Portanto, nada mais apropriado do que conhecermos um pouco mais o universo da poítica. Nós faremos uma série de atividades que envolvem pesquisa, coleta e análise e tratamento dos dados.
Os textos abaixo, retirados do site da UOL, trazem a trajetória dos candidatos à Presidência da República nas eleições de 2010:
DILMA
Filha do poeta e empresário búlgaro Pétar Russév (naturalizado no Brasil como Pedro Rousseff) e da professora brasileira Dilma Jane Silva, Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947 na cidade de Uberaba, Minas Gerais.
De família de classe média, estudou no tradicional Colégio Sion, de orientação católica. Em 1964, enquanto estudava no Colégio Estadual Central (hoje Escola Estadual Governador Milton Campos), começou a militar na Polop (Organização Revolucionária Marxista - Política Operária). No mesmo ano, ocorreu o golpe militar; já em 1967, casou-se com o jornalista Cláudio Galeno Linhares.
Depois da Polop, ingressou na Colina (Comando de Libertação Nacional), movimento adepto da luta armada. Em 1969, começou a viver na clandestinidade e foi obrigada a abandonar o curso de economia na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), que havia iniciado dois anos antes.
Pouco depois, separou-se de Galeno e começou a morar em Porto Alegre (RS) com o advogado e militante de esquerda Carlos Araújo, que depois viria a ser deputado estadual. Com ele, Dilma teve sua única filha, Paula Rousseff Araújo.
Em julho de 1969, Colina e VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) se uniram, criando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Apesar de ter recebido treinamento de guerrilha, Dilma nega ter participado de ações armadas; enquanto esteve na clandestinidade, usou vários codinomes, como Estela, Luiza, Maria Lúcia, Marina, Patrícia e Wanda.
Em janeiro de 1970, foi presa em São Paulo e ficou detida na Oban (Operação Bandeirantes), onde foi torturada. No total, foi condenada a 6 anos e 1 mês de prisão, além ter os direitos políticos cassados por dez anos. No entanto, conseguiu redução da pena junto ao STM (Superior Tribunal Militar) e saiu da prisão no final de 1972.
Depois de ter morado em São Paulo e Rio de Janeiro, Dilma se estabeleceu em Porto Alegre, onde começou a trabalhar, em 1975, na FEE (Fundação de Economia e Estatística), órgão do governo gaúcho. Dois anos depois, formou-se em Economia pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), sendo demitida da FEE após ter seu nome incluido em uma lista de "subversivos".
Nas décadas de 1980 e 1990, atuou no governo do Rio Grande do Sul, nas secretárias da Fazenda e de Energia, Minas e Comunicações, e nos governos de Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT). Em 1989, fez campanha para Leonel Brizola (PDT), candidato a presidente; no segundo turno, apoiou Lula (PT). Desfiliou-se do PDT em 2001, quando entrou no PT.
Em 2003, assumiu o cargo de Ministra de Minas e Energia do governo Lula. Dilma defendia um modelo que não concentrasse todo o setor nas mãos do Estado, ao mesmo tempo em que o governo buscava se aproximar do mercado. A interlocução com o capital e o comando do programa Luz para Todos foram decisivos para que Dilma se tornasse, em 2005, ministra-chefe da Casa Civil no lugar de José Dirceu.
À frente de ambos os ministérios, tornou-se conhecida por ter um perfil tido como centralizador e técnico, bem como por suas fortes cobranças a ministros e assessores. Em sua gestão, também ganhou popularidade ao ser indicada pelo presidente Lula como gestora do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
No início de 2009, foi acometida por um câncer no sistema linfático e submetida a tratamento; a ex-ministra foi considerada curada por sua equipe médica em setembro do ano passado.

SERRA
Nascido no tradicional bairro da Mooca, em São Paulo (SP), em 19 de março de 1942, José Serra é filho do imigrante italiano Fracesco Serra e da brasileira Serafina Chirico Serra. Cresceu em uma família de classe média baixa - o pai custeou seus estudos vendendo frutas no Mercado Municipal. Em 1960, Serra ingressou no curso de Engenharia Civil da USP (Universidade de São Paulo), onde daria início a sua militância política no movimento estudantil.
No ano de 1962, foi eleito presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes) e, no mesmo ano, foi um dos fundadores da AP (Ação Popular), organização de esquerda ligada à Igreja Católica. Com o Golpe de 1964, teve de fugir do País, seguindo primeiro para a Bolívia e, depois, para a França.
Abandonou o curso de engenharia, mas conseguiu retornar para o Brasil em 1965. No entanto, foi novamente perseguido pelo regime e decidiu exilar-se no Chile, onde faria mestrado em economia e conheceria sua mulher, a bailarina Monica Allende, mãe de seus dois filhos, Verônica e Luciano.
No Chile, concluiu seus estudos, foi professor da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) e trabalhou na vida acadêmica até a deposição do presidente Salvador Allende, em 1973. De lá, embarcou para os Estados Unidos, onde doutorou-se em Ciências Econômicas na Universidade de Cornell.
Regressou para o Brasil em 1977, dois anos antes da promulgação da Lei de Anistia, e teve uma candidatura a deputado pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro) impugnada pelo regime no ano seguinte. Também deu aulas na Unicamp (Universidade de Campinas).
Na década de 1980, coordenou o programa de governo de Franco Montoro (PMDB) ao governo do Estado de São Paulo; eleito, Montoro colocou Serra à frente da Secretaria Estadual de Planejamento. Deixou o cargo em 1986 para disputar - e ganhar - uma cadeira na Assembleia Nacional Constituinte pelo PMDB.
Foi um dos fundadores, em 1988, do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira); no mesmo ano, foi um dos candidatos derrotados nas eleições para a Prefeitura de São Paulo. Em 1990, retornou à Câmara dos Deputados e, em 1994, elegeu-se senador. No ano seguinte, assumiu o Ministério do Planejamento. Deixou o cargo em 1996 para disputar pela segunda vez a Prefeitura de São Paulo. Ficou em 3º lugar.
Serra voltou a assumir em 1998 um ministério no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), dessa vez a pasta da Saúde, onde ganhou enorme popularidade por conta da implementação dos remédios genéricos e da criação de um programa de combate a AIDS reconhecido internacionalmente.
Deixou o cargo no início de 2002 para se candidatar à Presidência da República. Chegou ao segundo turno, mas perdeu para Lula (PT) por 61,27% a 38,73%.
Em novembro de 2003, Serra foi eleito presidente nacional do PSDB. Deixou o cargo em 2005, ano em que assumiu a Prefeitura de São Paulo após derrotar a petista Marta Suplicy. Um ano depois, saiu do posto para concorrer ao governo do Estado paulista.
Eleito, permaneceu governador até maio deste ano, quando lançou-se pela segunda vez como pré-candidato à Presidência da República. É tido como centralizador em sua maneira de gerenciar problemas administrativos, além de ser conhecido por trabalhar durante a madrugada.

MARINA SILVA
Filha de família pobre, Maria Osmarina Marina Silva de Lima nasceu em 8 de fevereiro de 1958 em uma casa sobre palafitas localizada em Seringal Bagaço, no Acre. Seus pais, Pedro Augusto e Maria Augusta da Silva, eram seringueiros e tiveram 11 filhos, dos quais 8 sobreviveram. Chegou a passar fome e, aos 16 anos, mudou-se para Rio Branco (AC), onde foi alfabetizada pelo Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização); pouco depois, teve na função de empregada doméstica seu primeiro emprego.
Ainda jovem, foi aspirante a freira em um convento da capital acriana. Participou das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) e, em 1981, ingressou no curso de História da Universidade Federal do Acre, onde entrou em contato com os ideais marxistas e aproximou-se do PRC (Partido Revolucionário Comunista), à época abrigado dentro do PT (Partido dos Trabalhadores).
Marina passou a trabalhar como professora de ensino médio e atuou no movimento sindical, tornando-se aliada de Chico Mendes, com quem fundou a CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre em 1984.
No ano de 1985, filiou-se ao PT, apesar de ter militado no partido desde a sua fundação e, em 1986, concluiu o ensino superior. Em 1988, foi a vereadora mais votada para a Câmara Municipal de Rio Branco; dois anos depois, foi eleita deputada estadual com a maior votação do Acre. Pouco depois, foi submetida a um longo tratamento devido à contaminação por metais pesados ocorrida quando ainda vivia em seringais.
Em 1994, candidatou-se ao Senado, tornando-se, aos 36 anos, a senadora mais jovem da história da República. Reelegeu-se em 2002, com votação quase três vezes maior que a anterior.
Em 2003, assumiu o Ministério do Meio Ambiente do governo Lula, posto que lhe assegurou reconhecimento internacional e popularidade interna. Em sua gestão, conseguiu diminuir o desmatamento na Amazônia em 60% entre 2004 e 2007, segundo a Sophie Foundation, que a premiou em US$ 100 mil por seus esforços em defesa da floresta.
Em 2007, Marina foi agraciada com o prêmio “Champions of the Earth”, da ONU (Organização das Nações Unidas), por sua luta pela conservação da Amazônia. No mesmo ano, o jornal britânico The Guardian apontou a senadora como uma das "50 pessoas que podem ajudar a salvar o planeta".
Permaneceu no cargo até maio de 2008, quando se desligou do cargo após atritos com ministérios ligados às áreas de infraesturtura e desenvolvimento. Em 2009, Marina saiu do PT alegando falta de sustentação política para seus projetos. Filiou-se ao PV em agosto do mesmo ano. Evangélica, Marina atualmente frequenta a Assembleia de Deus; é casada com Fábio Vaz de Lima e tem quatro filhos.

ATIVIDADE

Aponte as principais características que aproximam e que distanciam os três candidatos citados acima.

Equilíbrio entre governo e mercado é sucesso no Brasil, diz economista-chefe da OCDE (reportagem de Daniela Fernandes disponível no site da BBC)



O italiano Pier Carlo Padoan, secretário-geral adjunto e economista-chefe da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), vê o Brasil como uma “história de sucesso” no contexto da crise financeira global porque soube encontrar um novo equilíbrio entre o livre mercado e a intervenção do Estado na economia.

Prezad@s, a partir da próxima segunda, dia 06/04, nós iremos ter encontros pelo aplicativo Zoom. Esse aplicativo pode ser instalado em qualq...