sábado, 28 de maio de 2016

A cultura do estupro


Após a divulgação do estupro coletivo de uma jovem de 16 anos no Rio de Janeiro no último sábado, 21, uma onda de manifestações contra aviolência que acomete as mulheres tomou conta das redes sociais e a hashtag #EstuproNaoÉCulpadaVitima está em segundo lugar entre os assuntos mais falados no Twitter em todo o mundo.
O crime – que, segundo o depoimento da jovem e o de sua mãe, foi premeditado pelos 33 homens envolvidos, provavelmente incluindo o namorado da vítima – caiu na Internet por obra dos próprios agressores, orgulhosos do que haviam feito, e só então chegou às autoridades. Depois, apareceu na imprensa nacional e inclusive na internacional.
A jovem carioca, que nesta quinta-feira passou por exames médicos e tomou um coquetel de drogas contra doenças venéreas, também se manifestou através das redes sociais, agradecendo as mensagens que recebeu e confessando que na realidade esperava ser condenada pelo ataque que sofreu. “Não dói o útero, dói a alma”, finalizou. Ela deverá passar agora por acompanhamento psicológico na rede municipal.
Ficam algumas questões para pensarmos a respeito:
A mulher pode ou deve ser humilhada por homens?
A garota pode ser culpada pela violência que ela sofreu?
Nós vivemos uma cultura do estupro?
Os agressores podiam expor essa violência e humilhação contra a jovem nas redes sociais?
Quem compartilha vídeos de violência também cometem crime?
Ela mereceu a violência sofrida?

Um homem pode violentar uma mulher por ser mais forte?
O texto a seguir é bem bacana pra quem quiser aprofundar no assunto: 70% das vítimas são crianças e adolescentes: sete dados sobreestupro no Brasil.

Prezad@s, a partir da próxima segunda, dia 06/04, nós iremos ter encontros pelo aplicativo Zoom. Esse aplicativo pode ser instalado em qualq...